Qual o limite das agências de espionagem? Desfilando entre o certo e o muito errado em termos de valores morais, hoje em dia não se sabe se os espiões existem para fazer bem as pessoas de seu país ou exclusivamente a instituição que os controla.
É isso que é discutido na série Os Perdedores (160págs, 2010), escrita por Andy Diggle e desenhada por Jock e lançada agora em Abril pela Panini Editora no Brasil.
Editada originalmente pelo selo VERTIGO da DcComics americana, a série é lançada aqui aproveitando que uma adaptação pros cinemas (cujo cartaz brasileiro você pode conferir ao lado) acabou de estrear nos EUA e deve chegar por aqui em junho.
Editada originalmente pelo selo VERTIGO da DcComics americana, a série é lançada aqui aproveitando que uma adaptação pros cinemas (cujo cartaz brasileiro você pode conferir ao lado) acabou de estrear nos EUA e deve chegar por aqui em junho.
Um grupo de ex-operativos da CIA (Agência Central de Inteligência americana), dados como mortos depois da queda de um helicóptero, tenta sabotar as operações ilícitas da agência a fim de obterem vingança contra o misterioso Max, que teria ordenado suas mortes. Eles também querem que seus nomes sejam tirados da lista negra para poderem voltar a viver suas vidas normalmente.
Só que a agência é mais sórdida do que eles podiam imaginar.
Só que a agência é mais sórdida do que eles podiam imaginar.
Clay, também chamado de Coronel, é o líder, motivador e planejador da vingança.
Jensen é o especialista em informática bem-humorado que adora se disfarçar.
Vira-latas é o especialista em veículos e o coração da equipe.
Cougar é o atirador de elite e mais calado do grupo.
Roque é o cara cheio de contatos, mal-humorado e contestador por natureza.
Entre eles ainda existe a sanguinária Aisha, única agente que ainda está na ativa e responsável por fornecer as informações secretas ao grupo.
Jensen é o especialista em informática bem-humorado que adora se disfarçar.
Vira-latas é o especialista em veículos e o coração da equipe.
Cougar é o atirador de elite e mais calado do grupo.
Roque é o cara cheio de contatos, mal-humorado e contestador por natureza.
Entre eles ainda existe a sanguinária Aisha, única agente que ainda está na ativa e responsável por fornecer as informações secretas ao grupo.
O roteiro de Andy Diggle é bastante direto e não economiza na ação. Por exemplo, os Perdedores já começam a história roubando um helicóptero do exército dos EUA.
Aos poucos, nos diálogos entre os personagens, é que vamos descobrindo quem eles são e como chegaram ali.
Aos poucos, nos diálogos entre os personagens, é que vamos descobrindo quem eles são e como chegaram ali.
Não existem flashbacks, ou seja, a história se passa toda no presente e somos conquistados pelas falas e relacionamento entre os personagens, bastante sinceros e quase sempre bem-humorados.
O texto ainda cita acontecimentos históricos reais recentes e bastante polêmicos para embasar a trama.
O texto ainda cita acontecimentos históricos reais recentes e bastante polêmicos para embasar a trama.
Lembrou muito o antigo seriado de tv Esquadrão Classe A (The A-Team), que fez muito sucesso nos anos 80 nos EUA, Brasil e no mundo.
Os desenhos de Jock, num traço realista, simples e anguloso, combinam muito bem com o estilo de humor do grupo.
Seus ângulos inusitados sempre destacam expressões e poses dos que definem o tom da história.
Seus ângulos inusitados sempre destacam expressões e poses dos que definem o tom da história.
A edição brasileira compreende as primeiras seis histórias do título americano (que teve 32 histórias) e, provavelmente será a base para a história do filme.
Apesar da trama ter início, meio e fim, o estilo aparentemente despretensioso da história desperta a curiosidade sobre os Perdedores, principalmente em relação ao seu passado e o real motivo de serem dados como mortos.
Principalmente ao fim da edição, onde o roteirista coloca sua provável motivação para a construção da trama. É o trecho de uma declaração real do ex-chefe do DEA (Força Anti-drogas americana) Dennis Dayle, que diz que em 30 anos de serviço os principais alvos de suas investigações quase sempre trabalhavam para a CIA.
Ou seja, há mais podridão nas batalhas entre os espiões do que imaginamos.
Espero que o filme faça sucesso suficiente para que a Panini publique todas as edições do título no Brasil.
Ou seja, há mais podridão nas batalhas entre os espiões do que imaginamos.
Espero que o filme faça sucesso suficiente para que a Panini publique todas as edições do título no Brasil.
Uma boa história de espionagem com muita ação, frases de efeito, cabeças estouradas e intrigas políticas embasadas em acontecimentos reais é o que esperar de Os Perdedores.
Recomendado!
Valeu!
Valeu!